Por Edneide Arruda
Esta mensagem inaugura minha estréia no mundo virtual dos blogs. Desta feita, criando mais um observatório feminista, por meio da rede mundial de computadores.
Para alguém como eu, que vive discutindo, analisando e criticando mídia, informação e comunicação, o desafio de criar um blog é relativamente novo, se considerarmos o curto tempo de surgimento desta nova e revolucionária mídia alternativa, surgida em fins da década de 90, do Século XX - e que se multiplicou em tempo recorde, sendo hoje, quase 80 milhões no munto inteiro.
Porém, vale registrar que são antigas as conversações entre feministas sobre a criação de um instrumento de comunicação, voltado, particularmente, para o debate a respeito de feminismos, gênero, mídia, política e temas transversais.
Essas conversações passaram pela criação, na década de 90, do Fórum Popular de Mulheres; movimento que deu visibilidade à luta das mulheres em Porto Velho, capital de Rondônia; Estado fincado no Norte do Brasil, onde residi, por cerca de 20 anos, e para onde tenho os olhos voltados, desde que passei a morar em Brasília.
Durante o tempo em que militamos neste fórum - eu, Benedita Nascimento, Miriam Saldaña, Elenir Alves, Mara Regina, Joana Dark e Fernanda Kopanakis - sonhamos com a construção de um outro olhar, na mídia local, para as questões que envolviam a condição das mulheres. Foi deste momento de reflexão, que surgiu a coluna denominada "Fala Mulher".
Nesta coluna, publicada, periodicamente, pelo "Alto Madeira, antigo jornal que circula em Porto Velho, escrevíamos sobre a condição feminina, notadamente, em datas alusivas às mulheres: 8 de Março - Dia Internacional da Mulher, e 25 de Novembro - Dia Internacional de Lula contra a Violência à Mulher.
Durou pouco tempo. Mas depois vieram artigos assinados em outros jornais locais, e mais espaços passaram a ser dedicados às movimentações feministas existentes em Rondônia.
Assim, "elas", as demandas feministas, antes sufocadas em ações tímidas de uma ou outra mulher, passaram a ter mais visibilidade na imprensa local. Hoje, dado a explosão da Internet, "elas" estão bem mais na mídia, por força de outras inúmeras feministas, que escrevem em sites, blogs, orkuts etc.
Este blog vem se juntar ao pensamento que promove esse "estar na mídia". Por aqui passará um sem-número de opiniões convergentes e divergentes sobre gênero e feminismos, ou sobre outros temas. Mas, certamente, mostrará um fato histórico sem precedentes: que o mundo deixou de ser o mesmo depois que as mulheres arrancaram os sutiens na década de 60.
As demandas deste século em que vivemos são outras, são mais.
E as criadoras do Fórum Popular de Mulheres - que se firmaram em espaços públicos diversos - assim como tantas outras valiosas feministas que estão em outras frentes, representando as mulheres em Rondônia, terão a oportunidade de falar sobre a experiência de vencer obstáculos, de conquistar micro-poderes, de ter sua capacidade intelectual reconhecida e de sair da condição de invisibilidade, imposta no processo histórico.
Esta mensagem inaugura minha estréia no mundo virtual dos blogs. Desta feita, criando mais um observatório feminista, por meio da rede mundial de computadores.
Para alguém como eu, que vive discutindo, analisando e criticando mídia, informação e comunicação, o desafio de criar um blog é relativamente novo, se considerarmos o curto tempo de surgimento desta nova e revolucionária mídia alternativa, surgida em fins da década de 90, do Século XX - e que se multiplicou em tempo recorde, sendo hoje, quase 80 milhões no munto inteiro.
Porém, vale registrar que são antigas as conversações entre feministas sobre a criação de um instrumento de comunicação, voltado, particularmente, para o debate a respeito de feminismos, gênero, mídia, política e temas transversais.
Essas conversações passaram pela criação, na década de 90, do Fórum Popular de Mulheres; movimento que deu visibilidade à luta das mulheres em Porto Velho, capital de Rondônia; Estado fincado no Norte do Brasil, onde residi, por cerca de 20 anos, e para onde tenho os olhos voltados, desde que passei a morar em Brasília.
Durante o tempo em que militamos neste fórum - eu, Benedita Nascimento, Miriam Saldaña, Elenir Alves, Mara Regina, Joana Dark e Fernanda Kopanakis - sonhamos com a construção de um outro olhar, na mídia local, para as questões que envolviam a condição das mulheres. Foi deste momento de reflexão, que surgiu a coluna denominada "Fala Mulher".
Nesta coluna, publicada, periodicamente, pelo "Alto Madeira, antigo jornal que circula em Porto Velho, escrevíamos sobre a condição feminina, notadamente, em datas alusivas às mulheres: 8 de Março - Dia Internacional da Mulher, e 25 de Novembro - Dia Internacional de Lula contra a Violência à Mulher.
Durou pouco tempo. Mas depois vieram artigos assinados em outros jornais locais, e mais espaços passaram a ser dedicados às movimentações feministas existentes em Rondônia.
Assim, "elas", as demandas feministas, antes sufocadas em ações tímidas de uma ou outra mulher, passaram a ter mais visibilidade na imprensa local. Hoje, dado a explosão da Internet, "elas" estão bem mais na mídia, por força de outras inúmeras feministas, que escrevem em sites, blogs, orkuts etc.
Este blog vem se juntar ao pensamento que promove esse "estar na mídia". Por aqui passará um sem-número de opiniões convergentes e divergentes sobre gênero e feminismos, ou sobre outros temas. Mas, certamente, mostrará um fato histórico sem precedentes: que o mundo deixou de ser o mesmo depois que as mulheres arrancaram os sutiens na década de 60.
As demandas deste século em que vivemos são outras, são mais.
E as criadoras do Fórum Popular de Mulheres - que se firmaram em espaços públicos diversos - assim como tantas outras valiosas feministas que estão em outras frentes, representando as mulheres em Rondônia, terão a oportunidade de falar sobre a experiência de vencer obstáculos, de conquistar micro-poderes, de ter sua capacidade intelectual reconhecida e de sair da condição de invisibilidade, imposta no processo histórico.
Comentários
Jaque Amorim.
jackieamorim@yahoo.com.br