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Mostrando postagens de novembro, 2008

Você viu essa notícia destacada na mídia tradicional?

Por Edneide Arruda Representantes de movimentos de mulheres, feministas e parlamentares brasileiras lançaram na última quinta-feira, no Senado Federal, a Campanha 16 Dias de Ativismo pelo fim da Violência contra as mulheres. Promovida pela Agende – Ações em Gênero, Cidadania e Desenvolvimento e pela Secretaria de Políticas para Mulheres, a Campanha 16 Dias de Ativismo visa chamar a atenção de toda a sociedade brasileira para o fenômeno da violência sexista que atinge milhões de mulheres no Brasil e no mundo. Na edição deste ano, a campanha tem como lema “Lei Maria da Penha – Comprometa-se”, e é direcionada, além das mulheres, aos homens de 135 países. A meta é reunir 100 mil assinaturas de homens - parlamentares, líderes comunitários, intelectuais, artistas, produtores culturais, estudantes, profissionais liberais e direigentes políticos e administrativos - que queiram se comprometer com a luta pelo fim da voiolência contra as mulheres. Esta campanha que se realiza há 18 anos, remet...

Caso Eloá: Câmara dos Deputados vai debater ação da Mídia

Por Edneide Arruda O desfecho do caso Eloá está dando o que falar, por dentro e pelos arredores da mídia. O Portal Comunique-se noticia hoje, que a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados vai realizar no próximo dia 11, às 14h, uma audiência pública para debater a cobertura da imprensa no caso a adolescente de 15 anos, que depois de ficar em cárcere privado, por cinco dias, assassinada pelo ex-namorado. O pedido da audiência é do deputado federal Ivan Valente (Psol-SP). Clique e leia. http://http://www.comunique-se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3D49276%26Editoria%3D8%26Op2%3D1%26Op3%3D0%26pid%3D137101353984%26fnt%3Dfntnl

Caso Eloá: o que deu errado?

03/11/2008 Por Nilcéa Freire Essa é a pergunta que não quer calar a respeito do desfecho trágico em Santo André, que culminou com a morte da adolescente Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos. Nossa indagação, contudo, não é apenas com relação ao desfecho do caso, mas com as causas não visíveis da morte da jovem: Eloá morreu porque transgrediu a “ordem social”, quando se recusou a continuar o namoro com Lindemberg. A sua recusa, a sua escolha por não estar mais com ele, a sua opção pelo fim da relação, foram a sua sentença: o “lugar” da jovem Eloá na ordenação tácita da sociedade não é a de rechaçar o macho, e, sim, o de, ao ser escolhida por ele, aceitá-lo, acatando sua vontade. morreu previsivelmente por estar recusando uma relação de poder e dominação. Eloá morreu por ser mulher e por ser vítima de uma relação de desigualdade, baseada em uma cultura machista e patriarcal. Segundo essa lógica, a mulher que contraria a “ordem” pode e deve ser castigada para que tudo continue “no lugar”. E...