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Mostrando postagens de julho, 2008

Mulheres com Maria da Penha, pela retratação de Fausto Silva

Por Edneide Arruda Toda mulher que se respeita, deve, ainda que não goste, assistir neste domingo, dia 27, ao programa global "Domingão do Faustão". Por que? Para ver se seu apresentador, Fausto Silva, vai se retratar, perante seu público, para a bioquímica Maria da Penha, da bobagem que disse sobre ela, no programa do domingo passado, dia 20. Notícia divulgada esta semana, pelo site Mídia News, e reproduzida pelo site do Fórum Nacional de Democratização da Comunicação (FNDC), informa que Maria da Penha vai processar o apresentador global, por ele ter afirmado que ela "de tanto apanhar ficou paraplégica". Já se disse que a mídia mais importante destes tempos, a televisão, não representa os anseios das mulheres brasileiras. A notícia acima, vem confirmar essa não representatividade televisiva. A afirmação de Faustão, é a mais hedionda prática criminosa contra Maria da Penha e contra todas as mulheres que nela se sentem representadas. Para além da inconveniência e d...

Cuba avança na discussão sobre Gênero e Jornalismo

Por Edneide Arruda Matéria publicada no último dia 21, no site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), noticia que uma delegação de mulheres representando a Federação Nacional de Jornalitsas (Fenaj), participou do 8° Encontro Ibero-americano de Gênero e Comunicação, realizado em Cuba, no período de 27 a 29 de maio do corrente. Foi a primeira vez que o Brasil esteve presente ao evento, em que o Brasil apareceu como destaque, somente na produção cinematográfica. Durante o painel "A mulher no Cinema", cineastas, como Tata Amaral, e filmes brasileiros, como "O céu de Sueli", foram exemplos citados. As jornalistas brasileiras Maria José Braga e Carmen Pereira defenderam que, no Brasil, a discussão sobre gênero e jornalismo, ainda é muito incipiente, e precisa ser incentivada. Quer saber mais? Clique e leia. http://http://www.fndc.org.br/internas.php?p=noticias&cont_key=269757

Uma indenização exemplar muda a cena da violência

Por Edneide Arruda Uma notícia alcançou o topo de praticamente todos os jornais - nacionais, regionais e sites - em tempo real - nos útimos dias: a de que o governo do Estado do Ceará pagou à biofarmacêutica cearense, Maria da Penha, uma indenização no valor de R$ 60 mil. A cearense que dá nome à lei que endureceu as penas para quem pratica violência doméstica, ficou paraplégica em 1983, depois de ser baleada, nas costas, pelo ex-marido, o colombiano Marco Antonio Herredia Viveiros. A indenização foi recomendada pela Organização dos Estados Americanos (OEA). Isso porque, para as cortes internacionais, houve uma violação dos diretos humanos. O órgão responsabilizou o Brasil pela demora de quase 20 anos no andamento do processo, movido contra o ex-marido de Maria da Penha, por prática de violência doméstica . Em discurso, Maria da Penha disse que é impossível calcular o prejuízo causado a ela e sua família pelo disparo. Emocionada, Penha declarou que sua maior dor foi ter sido impedida d...