Por Edneide Arruda
Foi na 1ª Conferência Nacional de Comunicação do PT, que ora se realiza em Brasília, com a presença de dirigentes dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal. No segundo dia da conferência, na mesa de debates sobre o tema "Mídia, Poder e Guerra Ideológica", a feminista Rachel Moreno, falou sobre a imagem da mulher na mídia. Direta, Raquel disse que a mulher, que representa 52% da população brasileira, só é focada pelo lado sentimental. “A TV é pura emoção. Nela, a mulher não tem capacidade de pensar. Só de se emocionar”.
Moreno criticou o fato de a mulher trabalhadora, com suas demandas sociais, nunca ser focalizada. “A mulher nos movimentos sociais é a mesma coisa, é ridicularizada durante as ações nacionais destes movimentos”, disse.
Rachel criticou a pasteurização dos produtos e dos gostos culturais. “A mídia não inventa, mas sim, captura determinados comportamentos e tendências e decide a quais dará visibilidade, legitimidade e importância. A partir daí, ela produz apelos eficientes e valoriza estilos de vida”, analisou.
Integrante do movimento organizado de mulheres - que, desde 2007 inclui em suas ações, a questão da imagem da mulher na mídia, - Rachel observou que a mulher aparece em apenas 18% das notícias do jornal televisivo. Já na propaganda e nas novelas...“Estamos sob o controle da TV o tempo todo. Vivemos na frente dela, a ditadura do gozo”, afirmou, arrancando aplausos.
A mídia sob o ponto de vista das mulheres. Pela primeira vez, em sua história de 28 anos de existência, o Partido dos Trabalhadores reuniu na mesma mesa, homens e mulheres, para discutir a comunicação partidária, tendo no conteúdo das abordagens a figura da mulher, construída pelos meios de comunicação do país.
Foi na 1ª Conferência Nacional de Comunicação do PT, que ora se realiza em Brasília, com a presença de dirigentes dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal. No segundo dia da conferência, na mesa de debates sobre o tema "Mídia, Poder e Guerra Ideológica", a feminista Rachel Moreno, falou sobre a imagem da mulher na mídia. Direta, Raquel disse que a mulher, que representa 52% da população brasileira, só é focada pelo lado sentimental. “A TV é pura emoção. Nela, a mulher não tem capacidade de pensar. Só de se emocionar”.
Moreno criticou o fato de a mulher trabalhadora, com suas demandas sociais, nunca ser focalizada. “A mulher nos movimentos sociais é a mesma coisa, é ridicularizada durante as ações nacionais destes movimentos”, disse.
Rachel criticou a pasteurização dos produtos e dos gostos culturais. “A mídia não inventa, mas sim, captura determinados comportamentos e tendências e decide a quais dará visibilidade, legitimidade e importância. A partir daí, ela produz apelos eficientes e valoriza estilos de vida”, analisou.
Integrante do movimento organizado de mulheres - que, desde 2007 inclui em suas ações, a questão da imagem da mulher na mídia, - Rachel observou que a mulher aparece em apenas 18% das notícias do jornal televisivo. Já na propaganda e nas novelas...“Estamos sob o controle da TV o tempo todo. Vivemos na frente dela, a ditadura do gozo”, afirmou, arrancando aplausos.
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Às pessoas interessadas, segue neste Blog, em "Apresentação de slides", a íntegra da pelestra de Rachel Moreno.
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