Por Edneide Arruda
A Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) deve lançar em breve, um edital, fomentando o desenvolvimento de um Observatório da Imagem da Mulher na Mídia, nos moldes do Observatório da Lei Maria da Penha. A missão do observatório sobre a imagem da mulher nos meios de comunicação será árdua, mas não é fora de propósito e vem bem a tempo.
Recentemente, uma página na Internet fazia apologia explícita à violência sexista, com a seguinte descrição: "comunidade pra você que já espancou uma vadia atrevida ou só deu um tapão ou até um soco na cara".
A página, "Eu já espanquei uma mulher" saiu do ar, graças a gestões feitas pela SPM junto à Polícia Federal. Inconstitucional, a página tinha, aliás, um fórum de discussão que, entre outros absurdos, dizia: "qual é o método de espancamento? tem que espancar mesmo, vadia não é ser humano".
Os signatários desta manifestação deliberada de violência sexista são beneficiados pelo poder das novas tecnologias. Mas, certamente, não estarão livres dos artigos 286, 287 e 288, do Código Penal, que tratam dos crimes contra a paz pública e a incitação ao crime. Eles também serão alvo da Lei Maria da Penha, que é, inegavelmente, uma conquista de todas as mulheres.
Com a nova mídia proporcionando a cada pessoa, o direito de observar o mundo e até de ser jornalista dos fatos que presenciar, cabe a todas às mulheres denunciarem absurdos como os acima mencionados.
A Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) deve lançar em breve, um edital, fomentando o desenvolvimento de um Observatório da Imagem da Mulher na Mídia, nos moldes do Observatório da Lei Maria da Penha. A missão do observatório sobre a imagem da mulher nos meios de comunicação será árdua, mas não é fora de propósito e vem bem a tempo.
Recentemente, uma página na Internet fazia apologia explícita à violência sexista, com a seguinte descrição: "comunidade pra você que já espancou uma vadia atrevida ou só deu um tapão ou até um soco na cara".
A página, "Eu já espanquei uma mulher" saiu do ar, graças a gestões feitas pela SPM junto à Polícia Federal. Inconstitucional, a página tinha, aliás, um fórum de discussão que, entre outros absurdos, dizia: "qual é o método de espancamento? tem que espancar mesmo, vadia não é ser humano".
Os signatários desta manifestação deliberada de violência sexista são beneficiados pelo poder das novas tecnologias. Mas, certamente, não estarão livres dos artigos 286, 287 e 288, do Código Penal, que tratam dos crimes contra a paz pública e a incitação ao crime. Eles também serão alvo da Lei Maria da Penha, que é, inegavelmente, uma conquista de todas as mulheres.
Com a nova mídia proporcionando a cada pessoa, o direito de observar o mundo e até de ser jornalista dos fatos que presenciar, cabe a todas às mulheres denunciarem absurdos como os acima mencionados.
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